ECONOMIZANDO ENERGIA TEREMOS UM MUNDO MELHOR

29/09/2014 18:55

ECONOMIZANDO ENERGIA TEREMOS UM MUNDO MELHOR

 

Justificativa:

Percebendo da importância que a energia possui em nossas vidas e do atual desperdício que ocorre em nossa sociedade, esse projeto se faz essencial na medida em que se entende que a consciência do consumo racional de energia elétrica deve começar a partir dos primeiros anos de escolaridade, para que este pequeno estudante possa levar para sua residência as informações necessárias, criando, assim, hábitos sustentáveis em seus lares, acreditando que,, ao insistir em conteúdos "cientificamente" estabelecidos, a escola acaba por se afastar da realidade concreta, tornando o estudo sem sentido para a maioria dos alunos. Contribui para a evasão escolar, sobretudo dos alunos mais pobres e dos alunos trabalhadores. (ARROYO, 1998).

Durante o ensino fundamental são formados hábitos que muitas das nossas crianças não adquirem dentro de seus lares, sendo assim possível formar uma nova geração de jovens preocupados com uma utilização sustentável, que vai além da energia elétrica.

PÚBLICO ALVO:

Educação  Infantil ao quinto ano, professores e comunidade escolar.

OBJETIVOS GERAIS:

 

- Informar a toda comunidade escolar sobre a necessidade do uso racional da energia elétrica .

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Modificar a prática do desperdício além dos muros da escola.

- Conscientizar para comunidade escolar a importância do combate ao desperdício de energia elétrica

- Estimular a percepção de que o furto de energia na comunidade é prejudicial a todos.

- Informar ao  pequeno estudante sobre os riscos do mau uso da  rede elétrica.

- Divulgar em todos os anos de escolaridade as informações e ações necessárias para um mundo melhor.

- Criar o grupo dos vigilantes do desperdício.

- Reforçar a leitura e interpretação de textos informativos.

 

 

DESENVOLVIMENTO:

            Inicialmente abordamos o tema “Consumo sustentável” com as crianças do segundo ano de escolaridade em total de 44 alunos e buscamos informações com eles  sobre o comportamento da comunidade local, a fim de levá-los à reflexão sobre o assunto, baseando-se na premissa de que é importante o professor considerar as ideias trazidas por seus alunos para dentro de uma sala de aula, para assim compreender melhor sua realidade e modificar suas ações de forma internalizada.

Para Pilão (1998, p.15), quando ocorre a aprendizagem reflexiva, o aluno articula o que aprendeu e reflete sobre os acontecimentos e sobre as decisões que foram adotadas durante o processo, chegando, portanto, a um entendimento com mais capacidade de transferir a outrem aquele conhecimento que construiu. Assim como cita Paulo Freire ( 1996,p.28)

 

“A capacidade de aprender, não apenas para nos adaptar,mas sobretudo para transformar a realidade,para nela intervir,recriando-a,fala de nossa educabilidade a um nível distinto do nível do adestramento dos outros animais ou do cultivo das plantas”.

Visando criar uma expectativa maior nos alunos antes da visita ao museu da Light fomos ao laboratório de informática e visitamos o museu virtual com seus diversos joguinhos. Após esta etapa listamos em sala de aula como poderemos mudar o nosso planeta.

A visita ao museu ocorreu de forma muito agradável, as crianças adoraram a história contada sobre o gato e na visita eles puderam vivenciar vários aspectos relevantes para o seu dia-a-dia.

Não queremos simplesmente que o aluno apague a luz ou desligue o ventilador de sua sala ou residência, desejamos sim uma mudança de postura social além da escola, pois, segundo Paulo Freire, no mesmo livro, “Significa reconhecer que somos seres condicionados mas não determinados. Reconhecer que a História é tempo de possibilidade e não de determinismo, que o futuro, permita-se-me reiterar, é problemático e não inexorável”.

No dia seguinte à visita, trabalhando com a interdisciplinaridade, eles fizeram questão de contar  para os colegas que não puderam ir ao passeio e aproveitamos para recontar a história, quando fizemos leituras de ajuste e trabalhamos a parte ortográfica e de formatação de texto.Segundo Gusdorf (1978, p. 13), "quanto mais se desenvolvem as disciplinas do conhecimento, diversificando-se, mais elas perdem o contato com a realidade humana”. O autor confirma que a interdisciplinaridade pode representar uma alternativa para tentar estabelecer o diálogo do educando e do educador, ou seja, entre o saber cotidiano e o saber formal.

O próximo passo é o desenvolvimento de diversas ações pedagógicas de conscientização e informação que desenvolvam não só no aluno, mas também em toda comunidade ao consumo inteligente e sustentável de energia elétrica. Aproveitando o momento político atual faremos também a eleição dos vigilantes do desperdício e estes farão um trabalho de conscientização nos outros anos de escolaridade utilizando cartazes e pesquisas sobre seus hábitos de consumo.

            Como reflexão discutiremos a relevância do tema abordado e divulgaremos no blog criado pela professora da turma 204, os resultados que pretendemos alcançar, assim como dar continuidade ao trabalho com os alunos e como levá-lo a seus lares.

culminância

Apresentação de cartazes e maquetes por todas as turmas na escola.

10 de Novembro de 2014

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Antes, para ser um bom educador, bastava saber transmitir conhecimentos e exercer autoridade em sala de aula. Hoje, o perfil desse educador mudou. Com relação ao conhecimento, ele não deve mais transmiti-lo, apenas. Deve interagir, discutir e aprender junto com o educando. Por isso, foi necessário que propuséssemos situações didáticas com objetivos claros e dinâmicos, para que os alunos pudessem participar, articular saberes, chegar a conclusões e, por fim, tomar decisões.

Conhecer bem o nosso aluno fez com que pudéssemos oferecer atividades que estivessem de acordo com o seu desenvolvimento e interesse, contribuindo para a reflexão e o debate.

Esperamos que a educação seja  uma forma permanente de mover todas as ações e que estas continuem após o projeto formando assim uma comunidade que reflita sobre seus atos no dia a dia.

 

 

 

 

 

Bibliografia:

 

Coleção POCEL – A Natureza da Paisagem. https://www.procelinfo.com.br/main.asp?View={5A08CAF0-06D1-4FFE-B335-95D83F8DFB98}&Team=&params=itemID={053D0717-59F0-4AA8-B2AD-A5EDEEF7E4D0};&UIPartUID={05734935-6950-4E3F-A182-629352E9EB18} em 10/08/2014

Consciência Ampla – Programa de educação ambiental nas escolas – Livros e jogos

https://www.letras.ufmg.br/espanhol/pdf%5Cpedagogia_da_autonomia_-_paulofreire.pdf em 15/09/2014

https://www.museulight.com.br/ em 08/08/2014

ARROYO. Miguel. Educação das camadas populares. Educação de jovens e adultos trabalhadores em debate.São Paulo: CEDI, 1998.

 

FREIRE, Paulo, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa 20 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GUSDORF, Georges. A agonia da nossa civilização, São Paulo: Convívio. 1978.

 

PILÃO,Jussara Moreira. O Construtivismo. São Paulo: Edições Loyola, 1998.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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